17/08/2022

Planos fiscais brasileiros preocupam gestores no cenário pós-eleições

Gestores de fundos da América Latina estão atentos aos planos para a política fiscal brasileira, especialmente no final do ano, em um cenário pós-eleições.

A preocupação da categoria está na reação do mercado em vários momentos deste ano, relacionado desde às pesquisas de voto até o resultado final, segundo levantamento feito pelo Bank of America.

Divulgada nesta terça-feira (16), a sondagem mostra que 75% dos entrevistados esperam repercussão nos ativos financeiros de acordo com as pesquisas eleitorais, número que vem subindo em comparação a julho, quando o relatório marcou menos de 70%.

Mais de 60% dos respondentes também se disseram preocupados com as políticas fiscais para o fim do ano, ante 40% na última edição da pesquisa. Apesar do número ter crescido sobre o cenário do futuro, quando avaliado a preocupação fiscal corrente, o número caiu de mais de 40% para próximo dos 20% na pesquisa de agosto.

A possibilidade do fim do ciclo de alta de juros no país com a desaceleração da taxa Selic, taxa básica de juros no país, e também nos Estados Unidos, deixam os gestores da América Latina que participaram do levantamento mais otimistas com o Ibovespa.

Quase 80% dos entrevistados estão vendo o principal índice das ações brasileiras acima dos 110 mil pontos ao término de 2022, ante 45% em julho.

Também foi avaliado o que o mercado espera sobre o câmbio até o final do ano e cerca de 45% esperam o dólar entre R$4,8 e R$5,10, sendo que 40% esperam números maiores, entre R$5,11 e R$5,40.

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